domingo, 11 de março de 2012

Fúria de Titãs - A Fúria Começa


Nome Original: Clash of the Titans
 Nome no Brasil: Fúria de Titãs
Origem: EUA
Ano de produção: 2010
Gênero: Aventura/ Fantasia
Duração: 106 min
Direção: Louis Leterrier
Classificação: 14 anos


Em 'Fúria de Titãs', a disputa pelo poder lança os homens contra os reis, e os reis contra os deuses. Mas a guerra em curso entre os deuses já é suficiente para destruir o mundo. Nascido de um deus, porém criado como homem, Perseu (SAM WORTHINGTON) se vê indefeso para salvar a família da aniquilação por Hades (RALPH FIENNES), o vingativo deus do reino dos mortos. Sem nada a perder, Perseu se oferece como voluntário para comandar a perigosa missão de derrotar Hades, antes que este consiga obter poder de Zeus (LIAM NEESON) e instalar o inferno na Terra. Liderando um grupo de guerreiros, Perseus parte numa arriscada jornada nas profundezas dos mundos proibidos. Combatendo demônios cruéis e monstros terríveis, ele somente irá conseguir sobreviver se aceitar seu poder como um deus, desafiar a sorte e criar seu próprio destino.

Opinião
Trata da história de Perseu, metade homem metade Deus e de sua saga para destruir o filho de Hades, irmão malvado de Zeus.
Cenas de bastante ação, muitos efeitos especiais.
Ideal para quem gosta de mitologia grega.
Não é um filme imperdível, mas também não é ruim a ponto de não precisar assisti-lo.
Recomendo: Para os que são adeptos a mitologia. 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Capitão América - O Primeiro Vingador

Título Original: Captain América - The First Avenger
Título no Brasil: Capitão América – O Primeiro Vingador
Tempo: 124 min
Gênero: Aventura
Direção: Joe Johnston
Distribuidora: Paramount
Estréia: 29 de Julho de 2011
País: EUA
Estúdio: Marvel Enterprises / Marvel Entertainment / Marvel Studios
Classificação: 12 anos


O ano é de 1942 e Steve Rogers (Chris Evans) é um rapaz magricela que desesperadamente quer lutar pelo seu país contra os nazistas alistando-se no exército americano, o que se torna impossível por ser considerado fisicamente incapaz. É então que seu destino e seu físico são  radicalmente transformados quando ele se inscreve para o projeto do super soldado - Project Rebirth (Projeto Renascer), uma operação militar secreta que transforma os fracos em poderosos usando drogas e um sortimento de tecnologia Sci-Fi, nascendo daí o Capitão América. Steve Rogers tem um interesse romântico pela Major Peggy Carter, (Haley Atwell), seu fiel amigo Bucky Barnes (Sebastian Stans) e o poderoso e traiçoeiro inimigo Red Skull (Hugo Weaving), chefe da divisão de armamento avançado do exército de Hitler, cujo plano para dominar o mundo envolve um objeto mágico conhecido como The Tesseract, também chamado de The Cosmic Cube (O Cubo Cósmico).

Opinião
Filme sensacional! Empolgante, surpreendente!
É um filme aliado a sensibilidade e força, mostra a saga de um jovem que incansavelmente busca servir seu país. Embora rejeitado em cinco cidades diferentes por ser pequeno e frágil ele não desiste, e bate de porta em porta até encontrar alguém que resolva lhe dar uma chance.
O exército americano preocupado com as forças nazistas busca na ciência o antídoto que os levará ao triunfo na guerra, e um dentre os soldados será o escolhido para realizar este teste.
O jovem Steve é escolhido justamente por ser fraco. Havia o perigo de o super soldado tornar-se um ser ganancioso e aproveitador, e também a vantagem de um fraco, conhecer as limitações que a fraqueza propicia.
Steve então, torna-se o marketing ideal para recrutar novos soldados, passa os dias realizando shows de entretenimento até revoltar-se com essa situação e junto com um grupo de seguidores resolve reaver os soldados aprisionados pelo exército inimigo.
É um filme tocante, com um amor interrompido, cenas de muita ação, e um grande homem que demonstra uma humanidade generosa.
O final deste filme é fabuloso. Desperto de seu longo sono submerso, o Capitão América nos dá a certeza de que vem mais por aí.
Realmente é imperdível.
Recomendo: A todas as famílias!
Assista logo, não sabe o que está perdendo.
Trailer 

Cisne Negro

Nome Original: Black Swan
Nome no Brasil: Cisne negro
Origem: EUA
Ano de produção: 2010
Estréia: 01 de Setembro de 2010
Gênero: Drama
Duração: 102 min
Direção: Darren Aronofsky
Classificação: 16 anos


Apoiada pela mãe, uma bailarina aposentada, Nina (Natalie Portman), se dedica totalmente à companhia de dança de balé da qual faz parte. A grande oportunidade da jovem surge quando o diretor artístico Thomas Leroy (Vicent Cassel) procura por uma dançarina para protagonizar O Lago dos Cisnes. Lily (Mila Kunis) tem toda a aptidão para a sensualidade do Cisne Negro, enquanto Nina se mostra ideal para viver o Cisne Branco, inocente e gracioso. Nesta disputa, Nina passa a conhecer melhor o seu lado sombrio e este auto conhecimento pode ser destrutivo.


Opinião
É um filme denso. Não pelo roteiro, mas pela vida da jovem Nina, que focada em seu trabalho vive com uma dieta rígida, cobrando-se mutuamente e sendo cobrada por sua mãe - uma mãe que encontra na filha a oportunidade de conquistar tudo que ela não pôde.
Este filme, talvez de um modo exagerado (ou não), retrata os bastidores da arte, o sofrimento dos bailarinos para manterem-se com uma figura impecável de fragilidade. Bem como a competição que há para os papéis mais importantes, e mesmo os relacionamentos dúbios entre professores e alunos, alunos e alunos, como retratado na figura de Nina e Lily.
O aspecto mais interessante do filme são as alucinações que Nina passa a ter. Pois ao mesmo tempo que isso a assusta a faz voar, ser algo que ela não era até então.
Desafiada a tornar-se um cisne negro, pois o cisne branco já fazia parte dela, passa a viver seu possível papel tão intensamente a ponto de visualizar coisas inacreditáveis, a ponto de em seu corpo surgirem penas! Essa mutação da personagem à cisne é sensacional, a dança final é surpreendente.
A trama nos envolve e intriga a tal ponto que já, como a personagem, não podemos distinguir o real da ilusão.
Acredito que este seja o intuito, e, penso que o próprio criador da história também não saberia dizer ao certo se a morte da personagem ao final, realmente aconteceu, se foi real, se foi alucinação.
Um filme feito com cuidado, personagens lindos. O balé por si só já encanta.
E a adaptação desta que é uma das danças clássicas mais conhecidas no mundo para o cinema foi sensacional.
Algumas cenas fortes e inadequadas. Poucas, mas há. Por isso a classificação para 16 anos.
Gostei da história, da luta interior da menina tentando crescer e se soltar das amarras doentias de uma mãe dominadora.
Gostei da menina sofrida, triste e boazinha que procura amadurecer sua dança e seu estado emocional.
A pergunta que ouso responder, é que sua luta não foi em vão pela arte, mas ela se auto destruiu, à medida que desmedidamente buscava seu melhor.
Fica a lição de que existe o limite, e às vezes, ele acaba antes do céu.
Um final de filme aberto, com um grande ponto de interrogação.
Interessante.
Recomendo: Aos que gostam de filmes com um final cheio de reticências.


segunda-feira, 5 de março de 2012

Os Smurfs

 
Título original: The Smurfs
Título no Brasil: Os Smurfs
Lançamento: 05 de agosto de 2011
País de origem: EUA / Bélgica
Direção: Raja Gosnell
Atores: Hank Azaria, Neil Patrick Harris, Jayma Mays, Sofia Vergara.
Duração: 86 minutos
Gênero: Animação / Comédia
Fotografia: Phil Meheux
Trilha Sonora: Heitor Pereira
Duração: 103 min.
Ano: 2011
Distribuidora: Sony Pictures
Estúdio: Sony Pictures Animation / Columbia Pictures / Kerner Entertainment Company
Classificação: Livre

Quando a perseguição do malvado mago Gargamel expulsa os Smurfs da sua vila através de um portal mágico, eles vêm parar no nosso mundo, bem no meio do Central Park de Nova York. Com apenas “três maçãs” de altura e presos na Big Apple, os Smurfs precisam encontrar um jeito de voltar para a vila antes que Gargamel os localize.

Opinião
Sem dúvida é um filme nostálgico, pois, aqueles que como eu deliciavam-se com os desenhos Smurfs foi a oportunidade de lembrar a infância e de como passávamos as manhãs se entretendo com os serezinhos azuis. Por pessoas como eu a estréia do filme era aguardada com ansiedade.
Minha filha mostrou-se resistente ao filme, entretanto, ao conhecer a Smurfete e ouvir a eterna musiquinha “lá, lá, lá, lá, lá, lá...” tornou-se uma expectadora assídua, tanto que tivemos de assistir ao filme por duas vezes.
As atenções voltam-se para o vilão Gargamel, interpretado com maestria por Hank Azaria, sua caracterização foi sublime.
Foi bom assistir os Smurfs, um presente para os antigos expectadores, e uma animação diferente para os mais jovens. É uma comédia-ação empolgante, com muitas lições de amor e de confiança.
Ficou a pergunta: por onde andará Gargamel? Pois ele não atravessou o portal...
Recomendo: Para as famílias. Todas elas. 

As Aventuras de Tintim

Título Original: The Adventures of Tintin: The Secret of the Unicorn 
Título no Brasil: As Aventuras de Tintim 
Direção: Steven Spielberg
Roteiro: Steven Moffat, Edgar Wright e Joe Cornish.
Música: John Williams
Montagem: Michael Kahn
Duração: 107 min
Site Oficial: http://www.us.movie.tintin.com/
Gênero: Animação, Aventura, Ação
País: Bélgica/ EUA/ Nova Zelândia
Baseado nos quadrinhos de Hergé
Classificação: Livre



Segue o ávido e insaciável jovem repórter Tintim (Jamie Bell) e seu leal cachorro Milu. A partir do momento em que eles descobrem que o modelo de um antigo navio contém um segredo explosivo. Atraído pelo mistério centenário, Tintim se vê na mira de Ivan Ivanovitch Sakharin (Daniel Craig), um vilão diabólico que crê que Tintim roubou um tesouro valioso ligado a um velho pirata cruel chamado Rackham, o Terrível. Com a ajuda de seu cachorro, Milu, do mordaz e resmungão Capitão Haddock (Andy Serkis) e dos atrapalhados detetives Dupond & Dupont (Simon Pegg e Nick Frost), Tintim percorrerá meio mundo, sendo mais esperto e mais rápido que seus inimigos, numa perseguição vertiginosa atrás da localização exata de onde teria afundado O Licorne, um galeão naufragado que pode conter a chave de uma imensa fortuna… e de uma antiga maldição.
Dos mares revoltos às areias dos desertos norte-africanos, cada reviravolta arrasta Tintim e seus amigos a níveis mais fortes de emoções e perigos, demonstrando que quando alguém se arrisca a perder tudo, não há limites para o que você é capaz de fazer.

Opinião
Filmaço. É uma animação sensacional, perfeita, linda. Cada detalhe das cenas é fabuloso, percebe-se o cuidado com que tudo foi idealizado e realizado.
Para os fãs de longa data de Tintim, sem dúvida é um presente maravilhoso, entretanto, para aqueles que não acompanhavam a saga Tintim, o filme não deixa de surpreender e encantar.
Com cenas de muita aventura, e um humor inebriante o filme segue sem cansar a quem o assiste.
A figura do capitão Haddock foi o ingrediente que faltava para tornar o filme imperdível. Um personagem muito bem elaborado, dando as cenas o humor que toda criança gosta, e que todo adulto espera.
Fomos ao cinema com a incerteza, e saímos rindo muito ao lembrar de algumas cenas.
Vale realmente a pena ver.
É diversão na certa.
Recomendo: As famílias. Todas elas. 

Planeta dos Macacos - A Origem


Titulo Original: Rise of the Planet of the Apes

Título no Brasil: Planeta Dos Macacos: A Origem 

Gênero:  Ficção Científica 

Duração: 106 min. 

Origem: Estados Unidos 

Estreia: 26 de Agosto de 2011 

Estreia em DVD: 07 de Dezembro de 2011 

Direção: Rupert Wyatt 

Roteiro: Pierre Boulle e Rick Jaffa

Classificação: 12



O cientista Will Rodman (James Franco) pesquisa uma vacina para a cura do Mal de Alzheimer. Seu objetivo é salvar seu pai, vítima da doença. Ele trabalha num laboratório em São Francisco, Califórnia, que promove testes experimentais com macacos.
Um desses testes com primatas resulta na criação de César (Andy Serkis), um macaco dotado de inteligência acima da média, mesmo para os padrões humanos.
No entanto, o "mal" de César se torna uma epidemia, espalhando a mutação genética entre os outros macacos do laboratório. Dotados de inteligência, os animais conseguem fugir do laboratório tentando fugir da tirania dos humanos, o que desencadeia uma  guerra.


Opinião
Este filme é sensacional, realmente tocante. 
Um treinamento para a sensibilidade, um olhar para a compaixão do animal pelo homem. 
São muitas cenas em que deveriamos parar o filme, e discutir a atitude do homem e a atitude do animal, percebendo que em sua grande maioria o animal foi mais... humano? Foi mais... gente? Capaz de perceber, de sentir, de cuidar, de proteger, de amar.
A guerra que acontece ao final do filme é o ápice para a reflexão a que toda história nos remete: é uma guerra lutada por uma espécie. Os humanos atacam, os macacos defendem-se. Os humanos estão com medo, não querem ser dominados pelos macacos. Os macacos temem os humanos, precisam contra atacar para não serem destruídos. Eles não queriam guerra, queriam apenas IR PARA CASA.
Lendo algumas sinopses desse filme percebi que muitos cinéfilos (ou não), incompreenderam a grande jogada deste filme, que é a de mostrar a diferença entre a ganância humana e o desejo pela liberdade dos macacos.
César, o super macaco, nunca atacara ninguém, no entanto, ao aproximar-se das pessoas era atacado, maltratado, odiado, sem motivo algum.
É um filme que emociona por mostrar o quanto os animais são maltratados e usados pelo ser humano. São pesquisados e testados como se nada mais fossem do que cobaias. César possuía sentimentos e uma inteligência fora do comum devido a esses testes, e diante dos maltratos, sentindo-se rejeitado ou mesmo esquecido decidiu libertar-se. Mas não foi sozinho. Levou os seus consigo.
Todo o filme nos leva a um grau de reflexão muito grande sobre o que somos e como somos. Nos deixa sensibilizados diante de uma causa por vezes esquecida ou mesmo ignorada.
O Planeta dos Macacos não é mais um filme misturado à ficção e aventura, é um espelho daquilo a que o homem se tornou e para onde estamos indo: a auto destruição. 
Precisamos atravessar a ponte e voltar para casa.
Precisamos aprender com os macacos.
Recomendo: A todos. As famílias. Aos educadores.
Simplesmente imperdível. 

Perfume - A História de um Assassino

Título no Brasil:  Perfume - A história de um Assassino
Título Original:  Das Parfum - Die Geschichte eines Mörders / Perfume: The Story of a Murderer
País de Origem:  Alemanha / França / Espanha
Gênero:  Drama/Fantasia
Tempo de Duração: 147 minutos
Ano de Lançamento:  2006
Estréia no Brasil: 26/01/2007
Estúdio/Distrib.:  Paris Filmes
Direção:  Tom Tykwer
Classificação: 16 anos


Paris, 1738. Jean-Baptiste Grenouille (Ben Whishaw) nasceu em um mercado de peixe, onde sua mãe (Birgit Minichmayr) trabalhava como vendedora. Ela o tinha abandonado, mas o choro de Jean-Baptiste faz com que seja descoberto pelos presentes na feira. Isto também faz com que sua mãe seja presa e condenada à morte. Entregue aos cuidados da Madame Gaillard (Sian Thomas), que explora crianças órfãs, Jean-Baptiste cresce e logo descobre que possui um dom incomum: ele é capaz de diferenciar os mais diversos odores à sua volta. Intrigado, Jean-Baptiste logo demonstra vontade de conhecer todos os odores existentes, conseguindo diferenciá-los mesmo que estejam longe do local em que está. Já adulto, ele torna-se aprendiz na perfumaria de Giuseppe Baldini (Dustin Hoffman), que passa por um período de pouca clientela. Logo Jean-Baptiste supera Baldini e, criando novos perfumes, revitaliza a perfumaria. Jean-Baptiste cada vez mais se interessa em manter o odor de forma permanente, o que faz com que busque meios que possibilitem que seu sonho se torne realidade. Só que, em suas experiências, ele passa a tentar capturar o odor dos próprios seres humanos.

Opinião
É um filme absurdo, envolvente, mais alucinante do que crítico. O grande lance é a super condição do protagonista. Ele é um gênio, alguém com a capacidade de perceber, sentir e compreender os odores mais distantes e escondidos do universo. Sua obsessão cresce a medida que nada mais há de novo para ele experimentar e descobrir. Em meio a seus experimentos descobre que conseguiria capturar o cheiro de cada ser humano, trancafiando sua essência em vidrinhos de um jeito medonho e doentio.
Não vejo uma crítica à sociedade sobrepujar a própria condição do ator, ou seja, basta acompanhar sua trajetória solitária, sua genialidade doentia, sua super condição escondida e já terminará este filme satisfeito.
É um filme sobremodo envolvente. Passa-se toda a história sem que você sinta-se cansado ou enfadado com aquele drama misturado ao fantástico. Vale realmente a pena assistir.
Apenas uma observação: o livro é muito, muito melhor!
Recomendo: A todos que gostam de um filme inteligente.
A todos que gostam de analisar o comportamento do ser humano. Aos psicólogos.

Sem Lei

Titulo Original: Set up 

Gênero: Ação, Crime e Drama
Duração: 85 min.
Origem: Estados Unidos
Estreia em DVD: 11 de Janeiro de 2012
Direção: Mike Gunther
Roteiro: Mike Behrman e Mike Gunther
Distribuidora: PlayArte Pictures
Classificação: 14 anos

 

Amigos planejam roubar diamantes, o equivalente a 5 milhões de dólares, mas o golpe acaba em morte quando a traição mina a relação entre eles e tudo vai por água abaixo. Mafiosos locais acabam envolvidos na história e querem tirar vantagem do roubo milionário. Mas quando um dos participantes do crime fica frente a frente com o amigo traidor, ele se vê forçado a fazer uma escolha que pode mudar a sua vida para sempre.

 

Opinião

Certamente escolhi este filme por ver Bruce Willis nele. Entretanto, o ator consagrado nada mais faz que uma ponta neste filme que deixa a desejar, indo do sem graça ao ridículo o tempo todo.

A única coisa que faz com que você não durma são algumas cenas fortes de violência, porém, muitas cenas absurdas são vistas no filme, como por exemplo, um segurança de um poderoso mafioso acertar um tiro na própria cabeça acidentalmente, e vê-lo terminar literalmente como um presunto nas mãos de um açougueiro malucão.

Sinceramente não entendi se o intuito foi de fazer deste filme um misto de ação com um humor negro, ou pelo menos ácido, no entanto, nem um nem outro aconteceu.

Outra coisa que incomoda neste filme é a falsa moralidade que ele transmite, aonde um dos envolvidos entrega a parte do amigo morto a viúva, a bobagem está na parte em que aquele dinheiro não era dele, tão pouco do amigo morto. Aquele dinheiro pertencia a alguém que sequer apareceu no filme. Sem contar as visitas de um dos assaltantes a igreja, e suas perguntas ao padre.

Decepcionante. Um filme de ação deve ter um grande roteiro, uma história empolgante e cenas bem trabalhadas, caso contrário será mais do mesmo.

Este filme não teve nada que não fosse o mesmo. Sem graça.

Não gostei.

Recomendo: Aos desocupados, que já assistiram todos os outros e não tem outra alternativa a não ser este.

Trailer

sexta-feira, 2 de março de 2012

Memórias de uma Gueixa

Título no Brasil:  Memórias de uma Gueixa
Título Original:  Memoirs of a Geisha
País de Origem:  EUA
Gênero:  Drama / Romance
Tempo de Duração: 145 minutos
Ano de Lançamento:  2005
Estréia no Brasil: 03/02/2006
Site Oficial: 
http://www.sonypictures.com/movies/ memoirsofageisha/
Estúdio/Distrib.:  Sony Pictures
Direção:  Rob Marshall
Classificação: 14 anos

Em 1929, Chiyo é uma menina pobre vendida a uma casa de gueixas na cidade japonesa de Kyoto. Logo ela começa a ser maltratada pelos donos e, também, pela principal gueixa, Hatsumomo, invejosa de sua beleza natural. Até que Chiyo é acolhida pela maior rival de Hatsumomo, Mameha. Sob sua tutela, Chiyo torna-se a gueixa Sayuri. Como uma gueixa reconhecida, ela passa a fazer parte de uma sociedade cheia de riquezas, privilégios e intrigas, até que a Segunda Guerra Mundial abala o Japão.

Opinião
A fotografia do filme é linda. Traz com força total a cultura japonesa, a rigidez com que se treina uma gueixa, a aspereza com que se educam meninas. É uma história de sofrimento e drama, aonde um amor muda o destino de uma mulher bonita, com olhos peculiares e sonhos desfeitos. A protagonista se vê abandonada, com uma mãe doente que acaba morrendo e um pai desesperado que a vende juntamente com sua irmã. E para tornar tudo mais doloroso, as separam imediatamente, sua irmã tornando-se uma prostituta, e ela, uma possível gueixa, mas que por hora, é destinada a limpar cuspes em portas e a suportar os maus tratos de todos que a cercam, até que um gesto a faz perceber o mundo diferente. Resumo este filme a comovente.
Para quem já leu o livro certamente o filme decepcionará um pouco, mas certamente te prenderá do início ao fim, tamanha a capacidade de superação ali exposta. A jovem é humilhada, mau tratada, exposta a violência de inúmeras maneiras, e é na delicadeza de um gesto que ela percebe um outro lado, um novo mundo, e contempla uma saída, e busca por anos a fio, o vôo da liberdade.
Recomendo: A todos que gostam de uma história melodramática, e que possuem curiosidade em conhecer o encantador e estranho universo das gueixas.
Assista! 

Lixo Extraordinário



Direção: Lucy Walker,
Codireção: João Jardim, Karen Harley
Produção: Angus Aynsley, Hank Levine
Coprodução: Peter Martin
Produção Executiva: Fernando Meirelles, Miel de Botton Aynsley, Andrea Barata Ribeiro, Jackie de Botton
Música: Moby
Edição: Pedro Kos
Direção de Fotografia: Dudu Miranda
Codireção de Fotografia: Heloisa Passos, Aaron Phillips
Mixagem de Som: Aloysio Compasso, José Lozeiro
Duração: 99 minutos
Classificação: Livre


Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano. 

Opinião
 É um documentário tocante. A sensibilidade do artista em expressar sua arte, mas sobretudo em expressar humanidade através dela sem dúvida alguma é o marco do sucesso desta história.
Vick Muniz, hoje um respeitadíssimo artista plástico conta sua saga e mostra-se um homem digno de todo o sucesso adquirido. A repercussão de Lixo Extraordinário é fruto do choque de classes e de cultura que se pode encontrar em meio a um aterro. Os personagens que nada mais são do que eles nos dão tantas lições que nos levam das lágrimas ao riso, da admiração a estaticidade.
Embora o resultado final deste trabalho que perdurou por mais de dois anos seja fantástico, mais lindo ainda foi a construção de tudo isso. O fato destas pessoas juntarem aquele material com outro olhar, de produzir cada centímetro do gigantesco quadro por fim fotografado pelo artista, demonstra que eles também o são, e a medida que construíam sua marca, reconstruíam-se como gente.
Os depoimentos emocionam, a condição de cada um, as palavras de sabedoria com que proferem seu destino...
Assisti a este documentário em um dia decepcionante para mim, e ao terminar sequei minhas lágrimas envergonhada de minha fragilidade ignorante. Eles só precisaram de um olhar e de uma oportunidade.
Um dos fatos marcantes, entre tantos outros é o impasse que surge entre deixar ou não eles saírem daquele lugar, pois seria algo temporário, depois eles voltariam para o lixo. E o artista Vick Muniz questiona essa negação, e diz que se ele estivesse naquele lugar, e lhe propusessem uma viagem, ainda que temporária para um lugar melhor, que o fizesse vislumbrar algo diferente ele iria.
Recomendo: A todos que procuram além daquilo que já está ali. A todos os que acreditam que a natureza se transforma, que a arte é bela, que o ser humano é capaz de ser bonito, sim. Recomendo a todos, pois a sensibilidade é linda, e saber o que fazer com ela, mais lindo ainda.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Alice no País das Maravilhas

Título no Brasil:  Alice no País das Maravilhas
Título Original:  Alice in Wonderland
País de Origem:  EUA
Gênero:  Aventura
Tempo de Duração: 108 minutos
Ano de Lançamento:  2010
Estréia no Brasil: 23/04/2010
Estúdio/Distrib.:  Disney Buena Vista
Direção:  Tim Burton
Fotografia: Dariusz Wolski
Classificação: Livre


As aventuras de uma jovem garota, Alice (Mia Wasikowska) que aos 19 anos volta ao País das Maravilhas, fugindo de um casamento arranjado. No mundo mágico, ela reencontra os personagens estranhos, como o Chapeleiro Maluco (Johnny Depp), a Rainha Branca (Anne Hathaway) e a Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter), inspirados na obra de Lewis Carroll. É nessa jornada fantástica que a jovem tentará encontrar seu verdadeiro destino e acabar com o reino de terror da Rainha Vermelha.

Opinião
Lindíssimo filme. Visualmente encantador. Tim Burton dá a todos os seus filmes um estranho e belo ar gótico, encantando o público com cenários de tirar o fôlego.
O conhecido clássico mundial ganha um ar de novo ao colocar na área uma Alice jovem, e acrescentando novidades a uma história tão já conhecida por todos.
Excelente trabalho. Vale a pena assistir pela beleza em cada cena, e pela construção de cada personagem, com figurinos absurdamente geniais.
Recomendo para toda família e para todas as idades, afinal, sonhar é maravilhoso! 

A Espera de um Milagre

Título no Brasil:  À Espera de Um Milagre
Título Original:  The Green Mile
País de Origem:  EUA
Gênero:  Drama
Tempo de Duração: 188 minutos
Ano de Lançamento:  1999
Estúdio/Distrib.:  Warner Home Video
Direção: Frank Darabont
Classificação etária: 14 anos


Milagres acontecem em lugares inesperados, mesmo no bloco de celas para o corredor da morte na Penitenciária Cold Mountain. Lá, John Coffey, um gentil e gigante prisioneiro com poderes sobrenaturais traz um senso de espírito e humanidade aos seus guardas e colegas de cela. Tom Hanks lidera um elenco estrelar(incluindo Michael Clarke Duncan, como Coffey) nesta tocante história de guardas e prisioneiros; maridos e esposas; um inesquecível camundongo chamado Mr.Jingles; e um produtor a altura desde elenco.


Opinião
Tanto ouvi falar deste filme que resolvi assistir. Que decepção. Não consegui sensibilizar-me com a história, um drama misturado a fantasia.
Considero este, um filme cansativo, interminável. Repetitivo, o final não chega nunca, foram quase três horas imaginando quando aquilo chegaria ao fim.
Fiquei decepcionada com o longa, que, sim, trata sobre sensibilidade e preconceito, no entanto, isso poderia ter sido feito de um modo mais dinâmico. O filme poderia ter sido reduzido a uma hora, e não três.
Não gostei.
Recomendo: Aos curiosos bastante pacientes que ainda não se atreveram a assistir. Entretanto garanto que nada perdem se não o ver.